terça-feira, 21 de dezembro de 2010

ENTÃO É NATAL...

Na verdade, existem muitos protestantes em Chã Preta que rejeitam totalmente as festividades natalinas, inclusive há “santos” líderes eclesiásticos que proíbem os enfeites natalinos nos lares dos irmãos em particular, e no interior dos próprios templos.

O fato de aceitarmos celebrar o Natal e, conseqüentemente, enfeitarmos e iluminarmos nossas casas e, inclusive, nossos templos, não quer dizer que estamos cometendo pecado, idolatria, paganismo e até mesmo contrariando a Palavra de Deus, como muitos pregam.

O caminho a ser percorrido não é bem assim. Vamos analisar o seguinte: se o Natal, isto é, missa de Cristo, nascimento de Cristo, foi introduzido nas igrejas cristãs por um papa chamado Julio I, no IV d.C., uma vez que esta festa era celebrada em épocas anteriores, no mês de janeiro e abril e, por sua vez, na Idade Média há 1500 anos e que o Natal era a primeira e a maior das folias populares, daí surge a questão: Onde está o pecado nisso?

A questão não era tão somente se divertir ou apenas satisfazer os desejos da carne, mas tinha algo mais profundo a ser celebrado, não mais o sol com sua fertilidade, não mais o madeiro pagão, não mais orgias, não mais qualquer outra divindade, a partir daí todas as celebrações pagãs (não cristãs) não assumiram mais o centro maior de atenção e festejos.

Agora, como igreja cristã, diga-se de passagem, catolicismo medieval, deveria celebrar o Cristo, o Deus encarnado na humanidade, a luz do mundo que ilumina o coração aflito, o menino Emanuel (Deus conosco), a raiz de Davi, a Estrela da Manhã, a verdadeira Paz, o Abba-Pai, paizinho amoroso, acima do papai-noel ou São Nicolau, o menino Jesus dá presentes além do que podemos imaginar, um deles é a vida eterna para a humanidade. O importante é que foi escolhido um dia fixo, de acordo com o nosso calendário romano, 25 de dezembro “Dia de Natal”, dia do nascimento, nasceu em Belém o Salvador do mundo, que sara a terra dos seus pecados.

Qual é a dificuldade de aceitar tudo isso? O Natal para nós, cristãos evangélicos, é o menino que nasceu numa manjedoura há mais de 2000 anos, Jesus Cristo, a verdadeira celebração natalina, não os festivais pagãos e muito menos o papai-noel que distribuía presentes para as pessoas, principalmente às criancinhas. Depois de tudo isso, vale a pena perguntar: por que existem muitos evangélicos que condenam totalmente o advento do Natal, bem como seus símbolos?



Prometo-lhes não responder por eles, mas precisávamos amadurecer muito. Cremos que as cores do Natal, a figura do papai-noel, os presentes, as arvores ornamentais, com suas luzes, a estrela, os sinos, os cartões variados, a vela do Natal, as diversas e divertidas canções e as guirlandas, tudo isso, são meras representações, simbologias, objetos externos, assim como um lindo presépio instalado numa igreja.

Trata-se de algo secundário, porém, representativo, imaginado e celebrado, nunca devendo ser venerado ou adorado e, nem tampouco, atribuído algum poder transcendente à todas essas representações.

Acima disso tudo, está Jesus Cristo, não imaginário, mas real, vivo, presente, que veio e virá novamente para tomar para si, definitivamente, o seu povo, quer aceite ou não o Natal.

O importante é celebrar o nascimento de Jesus em nossos corações, fator natalino maior, o resto vem só para complementar e por que não, nos alegrar e unir à outras pessoas irmãs.Um Feliz Natal mesmo.

Abraços fraternos!

Adriano Trajano
Pastor da Igreja Batista em Chã Preta/AL

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