quarta-feira, 12 de maio de 2010

DEVASSIDÃO NOS LARES - I, II e III


DEVASSIDÃO NOS LARES - I

Por: Pr. Eli Fernandes

Um homem beija outro homem na boca, em programa de maior audiência da Rede Globo de Televisão – BBB 10, provocando reprovação e um esboço de campanha para que os lares dos cerca de 40 milhões de evangélicos no Brasil boicotem a audiência ao citado "reallity". Em e-mail divulgado na Internet, há referência à reação de diretor da Globo a essa possibilidade de boicote, afirmando que "não teme polêmica, nem a comunidade evangélica, pois ela é desunida e omissa".

Qual a novidade? Nenhuma. Lembro-me do dia em que falei à Igreja Batista da Liberdade sobre as conclusões da LIDERship Network, sobre como os de fora da igreja nos vêm: "omissos e escorregadios".

Duas semanas atrás, ouço no rádio do carro: "devassidão", no horário nobre da TV. Era o jornal da Jovem Pan colocando no ar um editorial contra as novelas do "horário nobre" da televisão brasileira. Solicitei àquela emissora uma cópia do texto, onde se lê: "Há desvios escabrosos no mundo moderno", sob o pretexto de liberdade de expressão. Enquanto na Venezuela se lacram canais de TV, aqui a disputa de audiência coloca no ar uma libertinagem que agride a família brasileira".

Segundo informou a coluna "Outro Canal", da Folha de São Paulo, o texto da rádio não cita nomes dos programas, mas dá exemplos para argumentar que a "devassidão está escancarada".

"A fidelidade morreu. Em cena de café da manhã, a filha sai do quarto com o namorado e se assenta à mesa, na mais absoluta naturalidade. Ali, na outra cena, amigas planejam outro lance de traição e torpeza", cita um dos trechos do editorial.

A novela "Viver a Vida" mostra a infidelidade de Gustavo (Marcelo Airodi) e da esposa Betina (Letícia Spiler). A trama também exibe cenas em que o casal de namorados Miguel (Mateus Solano) e Renata (Bárbara Paz) tomam o café da manhã com a família, após dormirem juntos.

Para a Central Globo de Comunicação (CGC), a novela "é uma obra de ficção que não tem compromisso com a verdade". Segundo a emissora, ao "recriar livremente situações, problemas e dilemas, de nosso dia a dia, a teledramaturgia busca apenas tecer o pano de fundo para histórias que, na verdade, discutem os sentimentos humanos (...) Essa é sua função social: entreter, permitindo que nos identifiquemos com tramas, personagens, etc... estimulando assim a reflexão sobre nossos valores, crenças, atitudes e comportamentos".

A Globo ainda diz ter a "convicção de que a abordagem de temas de interesse social nas novelas contribui com a mobilização da sociedade", servindo como pauta de discussão e temas à imprensa. São mesmo essas as intenções pelas quais a mídia televisiva desenvolve os temas de suas novelas? Esses temas são mesmo de interesse social, ou a mídia televisiva acaba ditando os hábitos e costumes que deseja que o povo cultive, formando, assim, as opiniões, através de um poder altamente manipulador, de acordo com o que ela julga ser verdade e da forma como deseja que os telespectadores pensem o que seja bom e honesto? O que a mídia televisiva pensa ser de bom costume é de fato uma coisa boa? Ora, não é verdade que isso, que é por ela transmitido como uma coisa boa, tem destruído muitos casamentos e não poucas famílias? No editorial do próximo domingo responderemos essas questões.
• Fontes citadas: Jornal da Rádio Jovem Pan (27/01/2010); e Jornal a Folha de São Paulo (02/02/2010).

Extraído do site da Igreja Batista da Liberdade, SP
Fonte: http://www.clickfamilia.org.br/default.aspx?pagecode=13
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A DEVASSIDÃO NOS LARES - II

Por: Pr. Eli Fernandes

Insisto na pergunta: Estariam mesmo as novelas e os reality shows oferecendo apenas elementos à reflexão, como muitos afirmam? A resposta é: de nenhuma forma. Eles sabem o que estão fazendo? Sabem, sim, que criaram hoje a geração da satisfação, do prazer. Os relacionamentos de consumo imediato – amizades, casamentos, etc. –, são cada vez mais apenas "transitórios, podendo ser rompidos a qualquer momento, unilateralmente".

Acompanhem o depoimento da atriz Bruna Lombardi para o livro Evasão de Privacidade, de Palmério Dória: "Meu casamento não é uma fachada, mas, se amanhã eu tiver vontade de ir embora com outra pessoa, vou. A vida é muito curta para ser vivida sob o peso da formalidade". O professor Lourenço Rega afirma que o paradigna nietzscheano vai se confirmando: da resignação do "tô nem aí" da música "deixa a vida me levar", de Zeca Pagodinho, às promiscuidades sexuais de uma nova ordem cultural, desde a vida real à virtual. "Se a sexualidade for vivida, conforme os meios massivos de comunicação anunciam, ela se tornará animalesca e selvagem, fruto da vida instintiva", ratifica Rega.

Vejam só qual foi o tema da redação do vestibular da Unifesp de 2009 - "A Telenovela Brasileira: conscientização ou alienação?". Quando os "de fora da igreja", como os articulistas da Jovem Pan, denunciam dramaticamente o conteúdo de uma novela como "Viver a Vida", cujo tema principal, mostrado de forma engraçada e aceitável, é o da traição e adultério, levando o telespectador ao absurdo de torcer para que um irmão traia o outro, ficando com sua namorada", achamos mesmo que é tão somente para levar o povo a pensar e debater? Ou é a sedimentação dessa tal nova sociedade da gratificação, que teria chegado pra ficar? "A traição nessa novela é a mola mestra da máquina, todos os personagens se traem, e isso é mostrado de forma comum, simples, corriqueira", conclui a Jovem Pan.

Já nos referimos a um estudo analisando 115 novelas transmitidas pela Globo desde 1965, encomendada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que propõe que há uma ligação entre as populares novelas da TV Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil, nas últimas décadas. Na pesquisa, foi feito um cruzamento de informações extraídas de censos nos anos 70, 80 e 90 e dados sobre a expansão do sinal da Globo - cujas novelas chegavam a 98% dos municípios do país na década de 90. Seus autores, Alberto Chong e Eliana La Ferrare, afirmam que "a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumentou significativamente depois que o sinal da Globo se tornou disponível nas cidades do Brasil".

Essas informações, oriundas de pesquisas científicas, são mais do que suficientes para concluirmos que as novelas fazem mais mal do que bem. O que dizer dos enredos das novelas? Que relação há entre o enredo das novelas e o aumento de casais separados no interior de nosso País? No próximo domingo responderemos essas questões concluindo esta matéria.

Extraído do site da Igreja Batista da Liberdade - SP

Fonte: http://www.clickfamilia.org.br/default.aspx?pagecode=13
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A DEVASSIDÃO NOS LARES - III

Por: Pr. Eli Fernandes

Alberto Ghong, um dos encarregados da pesquisa encomendada pelo BID para avaliar a influência das novelas brasileiras no recrudescimento de divórcios em nosso país, constatou que o enredo das novelas frequentemente "inclui críticas a valores tradicionais e, desde os anos 60, uma porcentagem significativa das personagens femininas não reflete os papéis tradicionais de comportamento reservados às mulheres na sociedade... Nas últimas décadas, a taxa de divórcios aumentou muito no Brasil", e isso, segundo os pesquisadores do BID, "torna o Brasil um caso interessante".

A pesquisa concluiu ainda que "o aumento de mulheres separadas e divorciadas nas áreas municipais brasileiras está associado à exposição aos estilos de vida modernos mostrados na TV, às novas funções desempenhadas por mulheres emancipadas e à crítica aos valores tradicionais".

Uma amiga, Larissa Bordognon, enviou-me sua contribuição referente à música do grupo Titãs, tema da novela das 6h00, Cama de Gato. Uma parte da letra foi lida por mim no culto de domingo passado. Larissa diz: "De nenhuma linha de sua letra consegue-se tirar algo de poético, de aconselhável para a vida". A letra da música representa uma descarada ação do inimigo apostando na destruição de nossos lares. A música chega ao absurdo de dizer que devemos voltar à mesma prisão e vida de morte de antes. Fico imaginando nossos filhos aprendendo esse caminho! Misericórdia, Senhor!

Ouvi de um pai que brincava com sua filha na sala de casa. Ela pegou dois de seus bonecos e simulou se beijando, com direito a sonoros estalos reproduzindo o barulho das línguas se entrelaçando. Ele Imediatamente procurou desfazer a cara de susto, e, junto com a esposa, perguntou à filha: onde você aprendeu isto? A menina respondeu: na TV. E ele pensou: "É culpa da novela? Não!!! A culpa é minha, de minha esposa, dos sogros" (a menina fica na casa dos avós, disse ele). "Enfim, a culpa foi da família", concluiu.

Muito se fala na banalização do sexo, da sensualidade exacerbada vista nas novelas, da violência gratuita, da deturpação dos valores, etc. Oh! como nos lares cristãos evangélicos faz-se urgente discutir, refletir e mudar! A responsabilidade da educação dos filhos é dos pais! Você deixou para a TV ou até para a Igreja? É dos pais, e INTRANSFERIVEL! A Bíblia nos ensina: "Instrui o menino no caminho em que deve andar e até quando envelhecer não se desviará dele"(Pv 22.6) e "Tudo que é verdadeiro, tudo que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisso pensai" (Fl 4.9).

Que tal desligar a TV e passar um tempo com as crianças e ensinar-lhes valores, lindas histórias bíblicas! Quem coloca limites? Quem disciplina os filhos? Os pais! A ausência de limites e de valores produziu esta geração sem rumo que está aí! Vamos mudar? Para isto é preciso coragem e muita força de vontade!

Vamos criar nossos filhos nos caminhos do Senhor, preparando-os para uma vida firmada na sã doutrina. "Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o de acordo com a Tua Palavra" (Sl 119.9). Reconhecemos que "somos cooperadores de Deus". Portanto, tudo façamos para não permitir que o mal encontre guarida na intimidade de nossas residências. Amém!

Extraído do site da Igreja Batista da Liberdade, SP

Fonte: http://www.clickfamilia.org.br/default.aspx?pagecode=13

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